quarta-feira, 28 de novembro de 2012

NÃO BASTA SER CONFIÁVEL, É PRECISO INSPIRAR CONFIANÇA


O DESASTRE DE MANN GULCH MOSTRA QUE, MAIS IMPORTANTE QUE TOMAR DECISÕES, É PRESERVAR O SENTIMENTO DE QUE ELAS FAZEM SENTIDO

Mônica Carvalho (Foto: Divulgação)
Em 1949, no Parque Nacional Helena, em Montana, foi atingido por um incêndio que acabou se tornando uma tragédia que ficou conhecida como desastre de Mann Gulch. Tudo começou quando uma equipe de combate ao fogo pulou de pára-quedas numa área florestal onde achavam que estava havendo apenas um pequeno incêndio. Enquanto tentavam apagar o fogo, o líder do grupo percebeu que o fogo tinha mudado de direção e que a equipe estava indo de encontro a ele.
Diante da gravidade da situação, o líder suspendeu o plano de combate anterior e passou a agir com a intuição. Em vez de tentar se afastar do fogo, o líder ateou fogo no capim a sua volta e disse para a equipe deixar as ferramentas de lado e se juntar a ele. Sua tática era queimar o capim para diminuir o combustível para o fogo e se proteger das chamas. No entanto, tática não fazia parte do treinamento e o grupo não confiou e não respeitou as ordens do líder. Resultado, o líder sobreviveu, mas boa parte da equipe acabou morrendo.
O que fazer quando o mundo, tal qual o conhecemos, deixa de fazer sentido? Como fazer sentido em meio a novas realidades e frente ao inesperado? No artigo “The Collapse of Sensemaking in Organizations: The Mann Gulch Disaster” (WEICK, Karl. Administrative Science Quarterly, Volume 38, 1993), o professor da Universidade de Michigan destrincha a história do incêndio para extrair lições sobre como organizações podem entrar em colapso frente a um desafio que leva seus membros a questionar sua própria capacidade de agir. Mas por que organizações desandam? E como podem tornar-se mais resilientes?


Segundo o professor Weick, isto acontece porque as pessoas agem como se os acontecimentos fossem coerentes no tempo e no espaço e que mudanças acontecem de forma ordenada. Similarmente, as organizações tendem a querer usar o passado para definir estratégias e planos futuros, muitas vezes se esquecendo de que (já dizia o “outro” Karl, Marx) “a história não se repete”.
Uma das principais razões que levou ao desastre em Mann Gulch foi terem subestimado a possibilidade de o inesperado acontecer: quando pularam do helicóptero para combater o fogo no meio da floresta, tinham certeza que era um incidente contornável e que tudo estaria resolvido em questão de horas. Uma “crença” teimosa serviu para mostrar que ilusões positivas podem ser fatais.
Por outro lado, o grupo não tinha laços fortes e a liderança deu sinais de frouxidão (os líderes fizeram um lanche antes de iniciar o combate ao fogo); assim o grupo tornou-se ansioso e achou difícil entender o que estava acontecendo, até que finalmente não foram capazes de ver sentido na proposta do líder e seguir suas ordens, o que poderia ter salvado suas vidas: a rota de fuga proposta pelo comandante. O mundo rapidamente passou de um “cosmos” ao caos, tornando-se vazio de ordem e racionalidade.
O estudo do caso mostrou que o que mantém uma organização saudável pode ser algo bem mais tênue do que imaginamos e que a receita para a desorganização vista em Mann Gulch não é tão rara na vida cotidiana. Basta deixar vácuos de poder, colocar pessoas em papéis para os quais não são preparadas; permitir ambiguidades, não deixando claras as funções de cada um; e, finalmente, fazer todas essas mudanças em um contexto em que pequenos eventos aparentemente sem importância podem combinar-se, resultando em desastres.
Finalmente, Karl Weick aponta algumas fontes potenciais de resistência que tornam grupos menos vulneráveis a essa “perda de sentido”: cultivar a capacidade de improviso, ter atitudes ponderadas (evitando extremos de cautela ou ousadia) e normas de interação respeitosa (confiando nas capacidades do outro). O desastre de Mann Gulch mostra que, mais importante que tomar decisões, é preservar no grupo o sentimento de que elas fazem sentido.



Fonte: Época Negócios, 28/11/2012.


A sociedade contra a corrupção



Recentemente participei em Brasília da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC, sigla em Inglês). Fui um dos sete representantes da Bahia neste evento, representando o Observatório Social de Santo Antônio de Jesus. O evento é o maior encontro mundial para discutir assuntos ligados ao combate à corrupção no mundo. Segundo o site oficial do evento (www.15iacc.org) foram escritos para o evento 1.900 pessoas, sendo 500 brasileiros e 1400 pessoas de outros países do mundo. Cerca de 140 países tinham representantes.


O evento é de uma dimensão gigantesca, bem como sua importância para o desenvolvimento mundial e para o avanço das democracias. Foram quatro dias de debates, discussões, reflexões e articulações para fortalecer a rede mundial de instituições que atuam com cidadania fiscal e combate a corrupção. Quase 60 horas voltados para estes temas.


Dentre os temas expostos no evento, podemos presenciar discussões sobre transparência pública, participação cidadã, corrupção empresarial e pública, fortalecimento das ONG que atuam contra a corrupção, Lei de acesso á informação, dentre outros. Foi uma oportunidade única e que, vai demorar, para acontecer em nosso país de novo, já que o evento é bianual e a cada edição acontece em um país diferente.


Talvez, dentre os diversos objetivos almejados pelo evento, a articulação para motivar as pessoas a participarem ativamente em ações de controle social, sem vinculação com a política partidária e isenta de interesses pessoais e corporativos, seja o de maior relevância, pois, é consenso, que somente através da intensa participação cidadã, poderemos reverter esse quadro.


Dentre os ensinamentos que pudemos ter neste evento, gostaria de citar aqui, alguns escritos pelo Evandro Carlos Gevaerd, Diretor Executivo do Observatório Social de Brusque/Pr, em seu texto no nosso grupo de debate, os quais concordo plenamente:
A corrupção se beneficia do mau uso do processo democrático.
Onde existe poder concentrado, inclusive de ideias, é campo favorável à corrupção.
A corrupção é um sintoma de uma doença maior, que é a incapacidade das instituições.
Concentração de poder é nocivo ao estado democrático.
Vamos exigir cada vez mais, especialmente dos novos políticos, compromisso com a ética e a ampla participação da população.
Quando representantes da Sociedade civil enfrentam o sistema corruptivo de uma determinada administração, muitas vezes são criminalizados pelo sistema (ou por agentes do sistema) ou há tentativa de desqualificar esses representantes, no intuito de desqualificar a credibilidade de suas denúncias.

Atualmente vemos que as pessoas que se indignam não são agentes políticos, ou que pertençam a quadros políticos... são pessoas bem informadas que querem mais justiça social, especialmente o fim da corrupção e incompetência.
Dar poder às pessoas para realizarem mudanças.

Corrupção envolve milhões de pequenos problemas, que devem ser corrigidos de baixo para cima.
Muitas pessoas não acreditam nas suas capacidades de transformar as coisas, então temos que inspirá-las...
A corrupção legal explora a ignorância e passividade do povo. Uma sociedade que tem disponível uma educação forte está menos vulnerável. A existência de uma imprensa livre contribui para combater a corrupção.

Para mais informação ou para participar do Observatório Social de Santo Antônio de Jesus, ligue 75 3632 8836 ou nos procure no Facebook: Observatório Social de Santo Antônio de Jesus



Fonte: Prof. André Gustavo Barbosa - Blog Voz da Bahia, 22/11/2012.
http://www.vozdabahia.com.br/index/colunas/id-55829/a_sociedade_contra_a_corrupcao

terça-feira, 27 de novembro de 2012

A arte imita a vida: Wellington Nogueira e os Doutores da Alegria [Day1]

Nem tudo foi motivo de sorrisos para o fundador da ONG Doutores da Alegria. Emocione-se com sua trajetória.






Em todas as atividades que já exerceu, até mesmo como professor de inglês, o “Doutor da Alegria” Wellington Nogueira sempre esteve de alguma forma ligado ao teatro. Até o momento em que, depois e escapar de um assalto, ele decidiu quebrar a promessa que fez à família aos 7 anos de idade, de tornar-se médico, para enfim exercer o seu sonho: ser um grande ator.
Então, nos anos 1980, ele foi para Nova York, onde se formou pela Academia Americana de Teatro Dramático e recebeu – com reservas – um convite que transformaria para sempre a sua trajetória profissional: atuar como palhaço em um hospital. Hoje, ele define esta figura como o artista mais empreendedor que existe, pois “ele não espera uma produção acontecer, mas cria a sua própria conexão com o público”.
Após enfrentar os graves problemas de saúde do pai e muitas dificuldades de conseguir patrocínio, ele conseguiu implantar no Brasil uma semente do que mais tarde se tornaria o “Doutores da Alegria”. Atualmente, o projeto reúne escola, pesquisa e conhecimento, e é o maior responsável por disseminar o impacto positivo da alegria nos ambientes hospitalares e outros setores enfermos da sociedade.
Inspire-se com seu Day1, a emocionante história de um artista que não se tornou médico, mas trabalha em prol da saúde emocional uma nação.

Fonte: Endeavor MAG, 27/11/2012.
http://www.endeavor.org.br/endeavor_mag/start-up/aprendendo-a-ser-empreendedor/a-arte-imita-a-vida-day1-de-wellington-nogueira-doutores-da-alegria

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A ousadia estratégica das ideias


O pensamento leva-nos a ideias que, transformadas em ações, nos impulsionam à inovação. Há riscos? Com certeza. Entretanto, como bem afirmava Goethe, "ideias ousadas são como as peças de xadrez que se movem para frente, podem ser comidas, mas podem começar um jogo vitorioso"


A história da humanidade evidencia que não teríamos alcançado a possível evolução atual se pessoas empreendedoras não tivessem apostado no impossível. A ousadia de investir em novas ideias é a grande responsável por toda produção tecnológica, que tem como matéria-prima a reflexão. O pensamento leva-nos a ideias que, transformadas em ações, nos impulsionam à inovação. Há riscos? Com certeza. Entretanto, como bem afirmava Goethe, "ideias ousadas são como as peças de xadrez que se movem para frente, podem ser comidas, mas podem começar um jogo vitorioso". E as vitórias estão aí para demonstrar a validade do pensamento do escritor alemão.

Porém, a despeito do reconhecimento do valor das ideias, hoje notamos que corremos o perigo de sermos "engolidos" pela precisão e facilidade de processos de controle, que, em vez de aliados, podem contaminar o ambiente empresarial, o que resultaria no acomodamento das fórmulas testadas e aprovadas, "protetoras de riscos". Proteção ilusória que impediria a reflexão dirigida à transformação, ao novo, tornando-nos reféns da prática do "mais do mesmo", ou seja, do novo reciclado, do mesmo conteúdo com nova roupagem, a repetição involuntária do que já existe.
Nesse caso, não se trata do risco produtivo inerente a qualquer tentativa de romper as barreiras do possível, mas de um perigo real de nossos dias, uma vez que a competição de mercado acontece no campo das ideias e estratégias transformadoras. Nelas estão o combustível e o diferencial do mundo dos negócios. Elas são as raízes de mudanças capazes de gerar caminhos seguros em um ambiente empresarial no qual as ideias clássicas, que traziam bons resultados, hoje não mais funcionam em ambientes de negócios imprevisíveis e não lineares.
Para acompanhar a dinâmica do mercado, é preciso priorizar o pensamento estratégico, inteligência que deve capitanear a totalidade das decisões e ações empresariais. Esta é a matéria-prima que diferencia o executivo que combate a acomodação de fazer o mesmo de forma diferente, imprimindo à empresa postura crítica, ao banir a possibilidade de ser seduzido pelos processos sofisticados de controle que aprisionam na operação e inibem o livre pensar. Liberto da dependência da operacionalidade de planilhas e outras ferramentas disponíveis à gestão, o executivo de pensamento estratégico contamina o ambiente, pois, como afirma Bernard Shaw, "as ideias são como as pulgas, saltam de uns para outros".

Fonte: Administradores.com, 25/11/2012. 
http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/a-ousadia-estrategica-das-ideias/68724/

Como encontrar bons vendedores?


Entenda o papel do vendedor e reconheça a sua importância para formar e manter uma boa equipe.
Em qualquer cidade do Brasil, por onde ando há décadas, a pergunta “Qual é a coisa mais difícil no seu negócio?” sempre tem a mesma resposta: achar gente boa. Formar e manter equipes competentes é a tarefa mais difícil de qualquer líder, em qualquer lugar. Achar vendedores é algo ainda mais difícil.
A arte de vender tem sido menosprezada há anos. Existe um preconceito contra a função. A maioria das pessoas que trabalham nas matrizes das marcas não têm respeito verdadeiro pelo vendedor. A própria área fica criando nomes diferentes para aliviar o que sentem em relação à função: consultores, assessores etc. Como consequência, ninguém realmente almeja ser vendedor como futuro de vida. Ainda pior do que isso é não enxergar o quanto passar pela função de vendedor ensina um ofício que será útil em qualquer outro trabalho que se venha a exercer.
O vendedor aprende a vender, atender, persistir, resistir a frustrações, administrar crises que geralmente não são criadas por ele. Em um emprego posterior, o bom vendedor terá enormes vantagens ao exercer a função sobre quem nunca foi. O sucesso dependerá muito do que um bom vendedor aprende a fazer. Isso serve tanto para o vendedor de loja que se torna fisioterapeuta quanto para o vendedor de software que em breve será gerente.
Existem claramente dois tipos de vendedores: B2C (business to consumer) e B2B (business to business). Os B2C, vulgarmente conhecidos como balconistas, atendentes e vendedores, são a conexão de clientes com marcas que prometem muito, enfeitam-se em pontos de venda preparados para receber o cliente, e têm a entrega do que prometem delegada a eles. É ele quem educa o cliente sobre o produto, conta a história da marca que está vendendo e faz a entrega. É ele, ou não, que convida e inspira o cliente a voltar, recomendar e elogiar a marca.
Ruim é perguntar aos varejistas quantos vendedores “muito bons” eles têm em sua loja e a resposta ser de 10 a 20%. Pior ainda é o conformismo que cerca a resposta. A pergunta que segue: quanto tempo você leva procurando gente boa? E a resposta é vaga e indefinida. O líder de varejo costuma dedicar muito mais tempo a outras coisas do que a ter e manter gente boa nas vendas. Resultado? A resposta está no espelho, espelho meu... Por que só consigo ter essa equipe que Deus me deu?
Quanto aos B2B, eles têm de ser melhor preparados. Afinal, eles são a marca indo ao cliente, os antigos “vendedores viajantes”. Marcas como a L’Oréal Profissional, por exemplo, que trabalha direto com salões de cabeleireiro, fazem o marketing de seus produtos por meio de vendedores que vão até o ponto de venda, no caso o salão, e convencem todos a venderem a sua marca. O preço desses produtos é mais alto do que o preço que o cliente pagaria no supermercado – é sustentado, porém, pela confiança gerada pelo vendedor B2B. Ele é o verdadeiro representante da marca, use ou não o crachá. Isso vale para pneus, máquinas, softwares e qualquer tipo de produto antes de chegar ao balcão.
B2B e B2C significam a marca ao vivo na frente do cliente. Por isso, reconhecer a importância do vendedor é fundamental. Entender o que ele deve fazer, ainda mais. Conheça os 5 passos que fazem parte do papel do vendedor:
1 - Descobrir, entender, atender e reconhecer o cliente do jeito que ele gosta.
2 - Conquistar a confiança; prometer e cumprir.
3 - Ouvir ativamente, educar e dar dicas para o cliente preencher suas necessidades e desejos.
4 - Contar histórias verdadeiras, emocionantes e convincentes sobre cada produto.
5 - Organizar e acompanhar todo o ciclo de vida do cliente, da chegada à entrega do produto, e durante a vida toda. Não abandoná-lo jamais!
(Se fizer isso com cada cliente, o vendedor sempre vai bater suas metas e atingir indicadores.)

Por fim, que perguntas se deve fazer ao contratar um profissional de vendas?
1 - Entendeu porque a sua função precisa de alguém muito competente?
2 - Acredita que dará conta do recado?
3 - Em quanto tempo?
4 - Você vai amar trabalhar aqui?
5 - Nós vamos amar trabalhar com você?
6 - Por quanto tempo?
7 - De que maneira podemos fazer uma experiência antes?

Fonte: Endeavor MAG, 26/11/2012.
http://www.endeavor.org.br/endeavor_mag/marketing-vendas/relacionamento-com-consumidor/como-encontrar-bons-vendedores

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

6 dicas para ser mais feliz no trabalho



Empreendedores, executivos e autores mostram algumas questões que devemos fazer todos os dias.
Durante nossa trajetória profissional, buscamos fazer algo que nos faça bem e que nos mova a melhorar sempre. Independente do retorno financeiro, um ponto constante nessa perseguição é a felicidade.
É muito importante ter satisfação no que faz e, para não ficar apenas nas frases de efeito, separamos artigos do Portal Endeavor que tratam desse tema e te ajudam e se posicionar melhor em relação ao seu trabalho. Pois só vale a pena trabalhar com o que se gosta.
1. Por que você trabalha? Faça a si mesmo essa pergunta e pense no que te motiva a trabalhar todos os dias. O sentido que você atribui para o seu trabalho ou para a sua empresa é determinante em suas realizações. Texto de Cláudia Klein, sócia da Argumentare. Leia mais!
2. Porque é preciso ter paixão para empreender. Empreender é, para o CEO da Digipix, Maco Perlman, solucionar um problema. Portanto, quem escolhe essa carreira tem que estar ciente de que, se não for movido pela paixão, as coisas podem ficar mais difíceis. Leia mais!
3. Os dois lados da vida de empreendedor. Para Claudio Garcia, presidente da DBM na América Latina, a mesma paixão citada por Maco Pearlman é o que abastece o espírito empreendedor. Mas a responsabilidade por manter essa chama acesa na empresa é tanto do funcionário quanto da organização.Leia mais!
4. Siga o “caminho do bem”. Essa é a expressão usada por Valério Dornelles para aqueles que montam sua “fórmula” em suas empresas baseados em valores e crenças positivas. De acordo com o empreendedor da Tecno Logys, esse é o segredo para agregar valor para todos da organização. Leia mais!
5. Para ser mais feliz no trabalho. A felicidade existe quando sabemos aonde queremos chegar e conseguimos andar um passo de cada vez. Cultive-a desta forma. Saiba mais no texto de Cristiana Arcangeli, da Éh Cosméticos e da Beauty-in. Leia mais!
6. Não trabalhe mais do que (você acha que) deve. O jornalista Alexandre Teixeira, autor do livro Felicidade S/A, questiona se você já parou pensou como a dedicação integral ao trabalho, muitas vezes, pode impactar negativamente na sua vida e na vida dos que estão ao seu lado. Leia mais!

Fonte: Endeavor MAG, 22/11/2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O NOVO HOMO ESCRITORIUS


ELE SE LIVROU DA CADEIRA E AGORA TRABALHA EM PÉ, ANDANDO NUMA ESTEIRA. QUER TENTAR?


Muita coisa mudou nos últimos séculos dentro do ambiente de trabalho – pense na energia elétrica, nos mainframes, na internet... Uma característica, porém, segue intacta: o hábito de trabalhar sentado. Um movimento vem tentando mudar isto aproximando os escritórios das academias. Por que não cumprir todas as suas obrigações andando vagarosamente em uma esteira, em vez de ficar sentado?
Em quatro anos, o preço da mesa-esteira caiu de US$ 5 mil para US$ 1,5 mil 
Em 2007, o endocrinologista James Levine fazia um estudo atrelando riscos de saúde à rotina corporativa quando virou sua própria cobaia. Instalou uma esteira sob sua mesa e passou a trabalhar enquanto andava vagarosamente. Descobriu que, se caminhar a 1 quilômetro por hora, o funcionário queima 100 calorias extras por hora e pode perder até 25 quilos em um ano.
A pesquisa de James fez tanto sucesso que deu o pontapé (ou a passada) inicial para os “office walkers”, comunidade dos profissionais que trocaram os sapatos pelos tênis de corrida na hora do expediente. Logo, empresas passaram a vender o móvel totalmente adaptado. Em quatro anos, o preço da “mesa-esteira” caiu de US$ 5 mil para US$ 1,5 mil, algo que vem dando fôlego à sua adoção. Bizarra à primeira vista (afinal, digitar e caminhar ao mesmo tempo exige uma coordenação que nem todo mundo tem), a ideia vem ganhando espaço na rotina de empresas americanas, como a Best Buy, a GlaxoSmithKline e a Universidade de Nevada. A ginástica laboral que se cuide.  
3,5 km/h é a velocidade máxima programada nas esteiras corporativas (Foto: Gettyimage)



3,5 KM/H É A VELOCIDADE MÁXIMA PROGRAMADA NAS ESTEIRAS CORPORATIVAS

PESSOAS QUE TRABALHAM SENTADAS O DIA TODO TÊM, EM RELAÇÃO AOS QUE FICAM EM PÉ:

• 125% MAIS CHANCES DE TER DOENÇA CARDIOVASCULAR
• TAXAS MAIS ALTAS DE COLESTEROL E HIPERTENSÃO


QUEM SENTA REDUZ, EM MÉDIA:

• 1CALORIA/MINUTO

QUEM FICA PARADO EM PÉ QUEIMA:


• 5,5 CALORIAS/MINUTO 


QUEM FICA MAIS DE SEIS HORAS POR DIA SENTADO AUMENTA EM:


• 40% AS CHANCES DE MORRER NOS PRÓXIMOS 15 ANOS 


QUEM PASSA MAIS DE 11 HORAS POR DIA SENTADO (ENTRE TRABALHO, TRANSPORTE E CASA):


• DOBRA O RISCO DE MORRER NOS PRÓXIMOS 3 ANOS



























FONTES: UNIVERSIDADE DE SYDNEY E MAYO CLINIC 
 (FOTO: GETTYIMAGE)

Fonte: Revista Época Negócios, 20/11/2012.
http://epocanegocios.globo.com/Ideias/noticia/2012/09/o-novo-homo-escritorius.html

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Os 5 princípios para construir um bom relacionamento com sua equipe


O site da Forbes listou cinco princípios que o empregador deve seguir com sua equipe, caso queira que ela permaneça unida


Como tornar seus empregados fiéis à empresa e fazer com que eles continuem motivados diariamente? Uma publicação recente da Forbes mostra que não é tão difícil como parece. O empregador pode seguir cinco princípios básicos e mostrar aos seus funcionários um maior nível de garantia sobre seu compromisso com a empresa. Confira eles:

1. Responsabilidade

Mostre aos seus empregados que você confia neles, distribuindo responsabilidades que realmente capacite-os e que os façam sentir parte importante da empresa. Incentive-os a dominar novas habilidades, competências e capacidade e dê preferência aos profissionais que já fazem parte da empresa caso haja possibilidade de promoções ou abertura de cargos de liderança.
Respeito e reconhecimento profissional são dois itens fundamentais para a permanência do funcionário na empresa.

2. Respeito

Os profissionais querem ser respeitados como pessoas e que suas contribuições sejam apreciadas. Se você não reconhecer o esforço de seu trabalho, seja porque está ocupado demais ou distraído com seus próprios interesses, eles provavelmente se sentirão insatisfeitos e irão procurar outro lugar que os motivem.
Todos os profissionais devem ser tratados com respeito. Isso não significa a permanência eterna das pessoas em sua empresa, mas o respeito que você tem com os outros e de suas realizações sempre causaram boas impressões.

3. Participação nos lucros e resultados

Reserve uma parte do salário de todos os funcionários para o desempenho da empresa. Isso só não irá motivá-los a trabalhar melhor, mas vai alinhar os interesses da empresa (lucro) com um incentivo extra para sua permanência à medida que vão crescendo na carreira – e na empresa.
Os profissionais se sentem muito mais envolvidos e fazem parte da empresa neste modelo, pois sua participação trará resultados para eles também, diretamente. Para as pequenas empresas com elevado potencial de crescimento, esta é uma forma eficaz de atrair os melhores talentos. É também uma boa maneira de resistir às tempestades financeiras e recompensar os empregados generosamente quando os tempos são bons.

4. Recompensa

A recompensa é semelhante ao respeito e à PLR, mas vai além de recompensas monetárias e entra no campo da gratidão. Se sentir agradecido pelo trabalho de seus empregados é importante. Ofereça prêmios entre as equipes, realize festas da empresa, apoie empregados que estejam passando por momentos difíceis (com sua família ou consigo mesmo), entre outras atitudes que demonstrem afeto e reconhecimento ao profissional.

5. Tempo para todos

Entenda que seus empregados têm família ou podem ter recessos ocasionados por doenças ou gravidez. Lembre-se que é o trabalho que permite que a empresa cresça, mas também não esqueça de permitir que seus profissionais aproveitem suas vidas quando estão fora do escritório.
Dê a eles a oportunidade de recuperar o fôlego de uma tarefa para a próxima. Você pode fazer isso através de um incentivo de equipe, com escalas de descanso ou atividades que diminuam a pressão do ambiente. Em suma, mantenha os objetivos da empresa, mas não elimine um dia ameno ou divertido de vez em quando. 

Fonte: Administradores.com, 17/11/2012.
http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/os-5-principios-para-construir-um-bom-relacionamento-com-sua-equipe/68107/

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

9 perfis empreendedores: qual é o seu?


"O empreendedorismo é uma revolução silenciosa. Que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX" (Jeffry Timmons, 1990)


O homem primitivo já tinha perfil empreendedor, pois para sobreviver naquela época era preciso construir suas próprias ferramentas. As civilizações antigas, como os egípcios, já detinham conhecimentos para as construções de suas pirâmides, o desenvolvimento da agricultura, entendimentos de matemática e engenharia.

O comportamento empreendedor faz parte da humanidade há milhares de anos, mas a condição de observação e estudo deste "modus operandi" no homem, em ser e agir, só ganhou notoriedade com as transformações sofridas nestes dois últimos séculos. Indicando que é algo relativamente novo, os apontamentos e registros ocorridos no comportamento empreendedor devem-se muito à quantidade de invenções que apareceram e transitaram, revolucionando assim esses novos tempos.
A tão falada inovação ocorreu porque vários empreendedores, por necessidade ou visão futura, fizeram que novos métodos e adventos fossem testados e acompanhados com maior clareza de entendimento e adequação, causando assim sua operacionalidade e trazendo à tona a revolução de todo conhecimento.
O momento em que vivemos pode ser assinalado como a Era do Empreendedorismo. Isso porque são os empreendedores, em sua natureza mais simples ou técnica, que estão alavancando economias, quebrando paradigmas comerciais e culturais, diminuindo percursos, revitalizando conceitos e implementando diuturnamente a globalização em várias esferas. O mundo observa um movimento frenético, mas muito necessário à perpetuação de nossa espécie como seres pensantes, onde a economia e todo processo de negociação passa por transição através dos empreendedores e seus adventos, sejam tecnológicos ou sociais. No âmbito atual, há um favorecimento para o aparecimento de uma quantidade maior de empreendedores, e com isso a necessidade de distinguir e conceituar os perfis, tipologia e suas características.
Foto: Shutterstock

Em citação correlata com Shumpeter (1949), Dornelas (2001) diz que "o empreendedor é aquele ser que tem a necessidade de destruir ou deixar de fazer uso da economia existente", para que sua conotação de posicionamento a negócios, produtos ou serviços através da inovação aconteça de modo organizado com a extração de novos recursos – seja este tangível ou intangível.
Para começarmos a entender o perfil e tipos de empreendedores existentes, registramos o que nos diz Peter Drucker, que salientou que talento não é necessário ao empreendedor diretamente. Mas sim que o desejo de aprender, de investir tempo, de ser disciplinado, de se adaptar e implementar diretrizes e práticas para o sucesso, seja ele empresarial ou pessoal, é o que o forma e impulsiona.
Aprendemos que empreendedor é todo aquele que cria um novo modelo de negócio, a partir da identificação de uma oportunidade. Seja ela uma oportunidade por crise, necessidade, visão, desejo ou condição. Ser um empreendedor é vestir a couraça de um agente de transformação, seja em sua vida pessoal ou de todo um grupo envolvido no processo.
Empreendedor é uma palavra que vem do latim imprendere que significa "decidir realizar tarefa difícil e laboriosa" (dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2001), "colocar em execução" (dicionário Aurelio). A idéia de um espírito empreendedor está de fato associada a pessoas realizadoras, que mobilizam recursos e correm riscos para iniciar algo, pessoal, social ou de negócios.
Veja abaixo nove perfis de empreendedores:

EMPREENDEDOR NATO

Desde cedo por motivos próprios ou influência familiar, demonstra traços de personalidade comuns aos empreendedores, o desenvolvimento de tal vocação tem forte relação com o tipo de autoridade familiar e o ambiente motivacional, tais como escala de valores e percepção.

EMPREENDEDOR HERDEIRO

Possui ou não as características do empreendedor. Ser empreendedor por afinidade e vocação, dá continuidade do empreendimento em que se encontra desde cedo.

EMPREENDEDOR FUNCIONÁRIO

Possui características de empreendedor, sente ao longo de sua carreira na empresa que trabalha a necessidade de abrir o seu próprio negócio, pelas interferências burocráticas da empresa, não podendo colocar em prática suas idéias.

EMPREENDEDOR INESPERADO

É uma pessoa que vê a oportunidade, se apega a ela e muda seu modo de viver para se moldar ao negócio que ela deseja gerir.

EMPREENDEDOR SERIAL

É a pessoa que cria oportunidade frequentemente, não tende administrar todas as suas empreitadas, mas sim delega a alguém que tenha mais experiência em gestão. Seu foco é criar e desenvolver novos negócios.

EMPREENDEDOR CORPORATIVO

É um profissional que há dentro das grandes e médias empresas, que busca sua autonomia de ação – pois não a detem integralmente, querem resultados substanciais e são pessoas bem comunicativas.

EMPREENDEDOR SOCIAL

É o profissional que tem como missão de vida própria a realização de projetos que beneficie a construção de um mundo melhor.

EMPREENDEDOR NORMAL

É uma pessoa que trabalha dentro das metas; não corre risco que não sejam calculados e planeja o futuro de forma clara e quase tangível aos que estão em seu lado.

EMPREENDEDOR POR NECESSIDADE

É uma pessoa que por necessidade de sobreviver e reter resultados de suas tarefas e ações, cria sua "tábua" de trabalho, sua plataforma de ação. 

Fonte: Portal Administradores.com, 14/11/2012.
http://www.administradores.com.br/informe-se/administracao-e-negocios/9-perfis-empreendedores-qual-e-o-seu/67915/

Startup Stay: abra sua casa para empreendedores


Startup Stay, uma rede social focada em acomodação e relação entre empreendedores, promete revolucionar as viagens de negócio ao redor do planeta.
O networking é a principal maneira de aprender, fazer novos relacionamentos e desenvolver habilidades. Levantar da cadeira e ir atrás de contatos, investidores e novos horizontes é primordial para quem quer pensar fora da caixinha. Porém, às vezes é complicado deixar a sua cidade ou seu país, principalmente por causa dos gastos com acomodação. Pensando nisso, a plataforma inglesa Startup Stay chega ao Brasil para resolver os problemas de custos e proporcionar experiências únicas e relações duradouras entre empreendedores de diversos países.
Definida por um de seus fundadores, Fred Caballero, como “uma comunidade global de empreendedores que viajam”, o Startup Stay propõe ao usuário encontrar outros empreendedores que possam recebê-lo em seus países ou cidades e também de se oferecer como anfitrião de quem esteja a caminho de onde reside. Tudo funciona apenas com um convite, sem necessidade de pagamentos. Faz parte da experiência dos convidados e hospedeiros dividir conhecimento, habilidades e aumentar suas redes de contatos.
“O Startup Stay possibilita criar conexões com outros ao redor do mundo, ganhando acesso às tendências locais do empreendedor de tal região. Aumenta a produtividade das viagens e elimina os custos de acomodação”, pontua o britânico.
Além de reduzir as despesas, a empresa garante que o usuário tem também outros benefícios, como uma visão de negócios inserida no contexto da região em que se encontra, por presenciarem seu dia-a-dia do empreendedor local, e a possibilidade de construir negociações presencialmente com representantes dediferentes países.
Fred Caballero e Facundo Villaveiran tiveram a ideia em 2008, mas ela só ganhou força dois anos depois.
A ideia surgiu em 2008, mas intensificou dois anos depois. Caballero estava no co-working TechHub e passou a ver muitas reclamações de outros empreendedores que gostariam de visitar a capital inglesa a negócios, mas estavam com problemas de acomodação e não possuíam contatos na região. Foi aí que ele foi uma grande oportunidade de “conectar cara a cara os empreendedores ao redor do mundo”.
Ainda em versão Beta no país, a plataforma é, segundo Fred, perfeita para o ecossistema empreendedor nacional.  “Estamos muitos felizes de ver como as coisas estão dando certo no Brasil. A cada dia está mais interessante. A adesão e o excelente espírito empreendedor facilitam demais o trabalho boca a boca. Sinto que o brasileiro adora compartilhar e, no Startup Stay, todos sempre ajudam uns aos outros. Tenho certeza de que isso é reflexo do ambiente aqui”, acrescenta.
O empreendedor agora busca crescer em território nacional para fazer do Startup Stay a primeira opção de quem precisa viajar a negócios. “Vamos medir nosso sucesso com o número de conexões cara a cara que conseguimos gerar com a plataforma. Planejamos conseguir 2,5 milhões até 2014”, conta Caballero.
O próprio fundador experimentou as possibilidades de conhecer outros lugares e passou a ter uma visão global do espírito empreendedor, independentemente da região em que está. “A sombra do Vale do Silício, às vezes, nos faz pensar que ideias são apenas viáveis por lá. É questão de sentar em um avião e visitar outros países, conversando com outros empreendedores, para perceber que existem talentos em todas as partes. E sabe o que é o melhor de tudo isso? É apenas o começo.”

Fonte: Endeavor MAG, 16/11/2012.
http://www.endeavor.org.br/endeavor_mag/start-up/negocios-pelo-mundo/startup-stay-abra-sua-casa-para-empreendedores

terça-feira, 13 de novembro de 2012

ATÉ ONDE VOCÊ IRIA PARA SUPERAR UM OBSTÁCULO?


PROFESSOR DA FGV E AUTOR DE LIVRO RECÉM-LANÇADO SOBRE O TEMA, PAULO SABBAG MOSTRA COMO A CAPACIDADE DE RESISTIR A ADVERSIDADES PODE LEVAR AO SUCESSO

Charles Spencer Chaplin (1889 - 1977), ator e diretor britânico que conquistou Hollywood, em seu mais famoso papel (Foto: Getty Images)
Quais as chances de um menino de rua praticamente sem escolaridade, com uma mãe que chegou a se prostituir, tornar-se o ator e diretor mais famoso de Hollywood? Para o professor da FGV e autor do livro “Resiliência”, Paulo Sabbag, Charles Chaplin, o personagem do início da reportagem, é sem dúvida um dos maiores exemplos de resiliência.
“Chaplin tinha tudo para dar errado na vida. Não teve apoio, mas confiou na sua capacidade”, diz Sabbag. “A obra dele é quase uma catarse. Por isso os bêbados (a mãe), os meninos de rua (ele mesmo) em seus filmes”.

A resiliência apontada em Chaplin pelo especialista é um conceito psicológico emprestado da física. Por definição, é a capacidade de o indivíduo enfrentar situações extraordinárias, seja o sucesso ou a perda, em situações com grande estresse.
Para medir o nível da resiliência, Sabbag desenvolveu uma pesquisa científica e criou uma escala. Nessa espécie de termômetro, a cantora Amy Winehouse é um exemplo de baixa resiliência ao lidar com o sucesso – e não com a perda, caso mais comum.
“Ela era talentosa, bem educada, obteve fama e sucesso muito cedo e, a partir daí, entrou em uma espiral de autodestrutuvidade. Me pergunto se o vício por drogas nos adolescentes não é consequência da baixa resiliência que causa dificuldade de enfrentar as dificuldades que a vida coloca”.
A boa notícia, segundo o especialista, é que a resiliência não é uma questão de personalidade, mas uma competência a ser desenvolvida, que sofre mais influência da cultura e do ambiente. Ela pode ser apreendida, com estímulos da educação recebida pela família, pelo contexto escolar ou pela trajetória de cada um. A má notícia é que, mesmo aprendida, a resiliência não é duradoura e varia ao longo da vida. Ou seja, precisa ser cuidada sempre.
“Quando vemos uma criança brincando que cai e se machuca, se ela começa a chorar, mas logo esquece o incômodo e volta a brincar, esse já é um sinal de resiliência. Por essa razão o aprendizado nessa idade é tão intenso: as crianças são bastante resilientes”.
Steve Jobs (Foto: reprodução / internet)
Jobs (o eterno exemplo)Amado por suas invenções, o criador da Apple, Steve Jobs, é considerado por Sabbag um exemplo de empreendedor que acabou se tornando resiliente depois de tomar algumas “quedas” no mundo corporativo.
“Ele tinha ataques de estrelismo. Era tirano, classificava as pessoas em gênios ou imbecis. Um péssimo líder. Desenvolveu a resiliência quando foi expulso do conselho da Apple e comprou a Pixar. De volta à Apple, ficou anos sem receber salário. Ele é um exemplo de pessoa que manifestava baixa resiliência por falta de destemperança e, só depois, devido a situações pelas quais passou, desenvolveu uma alta resiliência, suportando inclusive um câncer de pâncreas por nove anos”.
Um modelo de resiliência pela solução de problemas, na opinião do professor, é Amir Klink. Já Viviane e Ayrton Senna, também personagens analisados pelo livro de Sabbag, mostram a força do papel da educação familiar.
Marco Stefanini (Foto: Marcia Tavares)
Entre os executivos brasileiros, o especialista aponta Marco Stefanini. O empreendendor enfrentou todas as crises econômicas do Brasil, teve derrotas empresariais, reposicionou por diversas vezes a empresa e fez com que se tornasse terceira companhia brasileira mais internacionalizada.
Mas é a vida real, segundo o autor, que reúne o maior número de personagens com alta capacidade de enfrentar as adversidades. Rafael Rodrigues, gerente de projetos do Itaú, cadeirante, faz parte da seleção brasileira para triatlo e é campeão de jiu ji tsu. Rodrigues é aluno de Sabbag e, segundo o professor, ele conseguiu sair de uma forte depressão por meio do esporte. O executivo vendeu chiclete na rua para pagar os estudos, conseguiu uma bolsa para se formar em uma universidade, casou com outra portadora de deficiência com dificuldade de engravidar, mas conseguiu dinheiro para o tratamento e, hoje, é pai de gêmeos. “Provavelmente, não fosse pelo acidente, ele não estaria onde está”.
Seis dicas para desenvolver a resiliência- Somos mais suscetíveis às perdas que ao sucesso. Procure compreender como você funciona diante de uma adversidade
- Se você reage com compulsividade, precisa aprender a se controlar. Um funcionário que sofre um assédio, por exemplo, pode reagir destemperadamente ou conseguir manter a calma.
- Se a questão é falta de flexibilidade, cursos de criatividade podem ajudar.
- Quando o problema é o estresse, a dança de salão pode ser um bom treino.
- É preciso tornar-se o “cuidador” de si mesmo. Esforço e disciplina conferem resiliência no longo prazo.
- As situações de curto prazo são as mais importantes. Elas funcionam como pequenos exercícios para aumentar a resiliência.

Fonte: Época Negócios, 12/11/2012.
http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2012/11/ate-onde-voce-iria-para-superar-um-obstaculo.html

As histórias de três mulheres empreendedoras


Isabella Prata, fundadora da Escola São Paulo, a banqueteira Neka Mena Barreto e Sônia Hess, presidente da Dudalina, compartilham suas trajetórias em evento nesta segunda-feira Por Júlia Pitthan

Eugenio VieiraSônia Hess, presidente da Dudalina

Filhas de famílias grandes, com muitos irmãos, criativas e dispostas a enfrentar obstáculos. Essas características unem três mulheres que compartilharam suas histórias de sucesso durante o evento Mulheres Empreendedoras, promovido na manhã desta segunda-feira (12/11) pela Microsoft, com a curadoria da Pequenas Empresas & Grandes Negócios e o apoio da FedEx e da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A fundadora da Escola São Paulo, Isabella Prata, abriu a sessão com um relato da sua trajetória pessoal. Filha de uma família de classe média, ela foi a terceira entre duas irmãs e um menino. Antes dos 18 anos, saiu de casa para morar sozinha, porque percebeu que precisava perseguir a independência financeira para ter liberdade.
“Dava aulas de flauta, vendia sanduíches e roupas de uma confecção”, disse. A primeira oportunidade de empreender surgiu quando ela fazia estágio no Museu de Arte Moderna de São Paulo. “Havia uma diretora que cuidava de tudo, mas não olhava muito para a parte administrativa e financeira do prédio. Eu vi a chance de criar uma produtora para atrair grandes exposições”, afirma.
Para Isabella, as mulheres são inovadoras natas e têm uma grande capacidade de transformar problemas em soluções. “Ao sentir um incômodo, nós transformamos isso em alguma coisa diferente. Nós mulheres temos o potencial de inovar”, diz.
Banquete em Davos A banqueteira Neka Mena Barreto também cresceu em uma casa cheia em Porto Alegre (RS). “Éramos cinco irmãos do primeiro casamento do meu pai e mais três do segundo. Além disso, havia primos. Eram pelo menos 15 crianças juntas”, diz.
As vivências da infância fizeram com que Neka se interessasse por culinária. “O que eu mais gostava na minha casa era da cozinha”, diz. Ela estudava em um colégio muito tradicional na cidade, mas no fim de semana dava aulas de cozinha na periferia de Porto Alegre.
A vontade de montar um negócio próprio veio da necessidade de criar novas receitas e realizar um trabalho mais autoral. “Eu nunca pensei em ter uma cozinha só para mim, mas quando eu fui trabalhar na cozinha das outras pessoas, eu não parava de inventar. E não me deixavam inventar as coisas que eu queria”, afirma.
Em janeiro deste ano, Neka foi uma das responsáveis por realizar os baquetes no Fórum Econômico de Davos, na Suíça. A empreitada exigiu muita criatividade para driblar as restrições em um evento rigoroso com os protocolos. “Saí de um verão de 30 graus para um inverno de menos 14 graus. A equipe tinha 10 brasileiros e 20 franceses. Antes de começarmoso trabalho, demos as mãos e falei que precisávamos trabalhar de coração aberto para as coisas funcionarem”, disse.
Como não podia levar nada do Brasil, ela viajou pela Europa várias vezes em busca de fornecedores orgânicos. Foi a Portugal e à Itália em busca de polvilho e mandioca, entre outras matérias-primas para realizar suas receitas.
Empreendedora de filhos Sônia Hess de Souza, presidente da grife de camisas Dudalina, encerrou o ciclo de palestras. Filha de dona Adelina Hess de Souza e Seu Duda Souza, fundadores da companhia, ela cresceu em uma família com 16 irmãos: onze meninos e cinco meninas. Por isso, Sônia costuma se referir à mãe como uma empreendedora de filhos. Também foi ela que começou o negócio de costuras de camisas, depois que o marido comprou uma leva de tecido que não teve saída na venda que o casal administrava em Luis Alves, no interior de Santa Catarina.
A herdeira diz que sempre trabalhou junto com os irmãos e que por isso nasceu dando lucro para a mãe. Em 1974, motivada pelo desejo de aprender e se desvencilhar do caos familiar, Sonia foi para Barcelona fazer um treinamento para uma nova tecnologia de costura. Voltou como instrutora convidada pela companhia.
“Eu costumo dizer que sou próxima a zero em habilidade em costura, mas sei ensinar. Eu não sei costurar, mas sei ensinar a costurar”, diz. Em 1984, Sônia voltou à Dudalina. Cuidava dos clientes corporativos em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 2003, apesar da forte influência dos irmãos no negócio, assumiu a presidência da empresa. “Vou escrever um livro ‘estrogênio versus testosterona’. Eu cresci em uma família cheia de irmãos e sei como é conviver com meninos”, diz.
Em 2010, a Dudalina dediciu investir com mais fôlego no negócio de lojas próprias – deve encerrar o ano com 69 unidades. A chegada ao universo feminino, com uma linha de camisas só para elas, também acelerou a expansão. “Sonhe um sonho pronto. Se você quer uma casa pense no que você vai viver dentro dela, em todos os cômodos, nas cores, nos móveis. Assim é mais fácil de fazer”, afirmou a presidente.


Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, 12/11/2012.

http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI323842-17180,00-AS+HISTORIAS+DE+TRES+MULHERES+EMPREENDEDORAS.html
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Estimular o funcionário sempre e não ter medo de errar. Cinco dicas de empreendedores experientes


Hélvio Romero/Estadão
A troca de informações e experiências com outros empresários é importante e recomendada para quem estiver interessado em abrir seu próprio negócio e também para quem já é dono da própria empresa. Por isso, o Estadão PME conversou com empresários experientes e reuniu dicas que podem ser úteis no mundo do empreendedorismo.
O empresário Semaan Halim Mouawad, de 69 anos, fundou uma rede de lojas que leva seu nome e engloba o comércio varejista, atacadista, além de distribuidora e loja virtual. A sugestão do empresário é não ter preguiça de trabalhar. E nada de ficar só atrás de uma mesa dando ordens. Semaan não fica trancado no escritório. Ele trabalha em uma mesa no meio da loja mesmo, orienta funcionários, atende clientes e resolve problemas. “No escritório eu não vejo se o pessoal está trabalhando, não vejo os clientes”, observou.
Thrassyvoulos Georgio Petrakis administra o restaurante grego Acrópoles, localizado em São Paulo. “O mais importante em um restaurante, além da qualidade, é o serviço. Para dar certo é preciso saber o que o cliente deseja e isso a gente descobre conversando com eles. Se você quer ter qualquer tipo de negócio, precisa permanecer no local”, ensina.”, recomendou.
Uma das mais importantes empresárias do Brasil, Chieko Aoki, fundadora da rede Blue Tree Hotels, é perfeccionista e estipula metas agressivas e monitora os resultados semanalmente. “Diante de metas difíceis, mas possíveis, como as da nossa rede, o funcionário descobre uma força interna incrível”, justificou.
Um dos principais empresários do País, Abilio Diniz adota como lema: "se for para errar, que sejam apenas erros novos.” O empresário não vê sentido em uma empresa optar por não crescer. Para ele, investir no desenvolvimento do negócio é uma forma de ganhar escala para reduzir despesas e estimular funcionários com a perspectiva de ascensão profissional. “Desde que você se estruture, saiba o que quer e para onde vai, crescer é muito importante”, disse.
Para José Efromovich, dono da companhia aérea Avianca, "oportunidades são como trens que passam na frente de casa. Mas que não andam em círculos, andam em linha reta. E se esse trem passar, ele vai embora, esse ninguém mais pega.” 

Fonte: Estadão PME, 12/11/2012.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Google lança ferramenta que cria sites móveis para empresas grátis


Empresas de todos os tamanhos podem criar versões de seus sites para celulares gratuitamente. O Google, em parceria com a DudaMobile, lançou uma plataforma que, em apenas quatro passos, permite a adaptação das páginas da web para visualização em aparelhos móveis.
No Brasil, 10% de todas as pesquisas realizadas no Google.com já têm origem nos celulares. Com isso, a empresa aposta que a crescente adesão dos consumidores aos smartphones abre espaço para micro e pequenas empresas conquistarem clientes e exporem suas marcas nesses aparelhos.
"Sabemos que a mobilidade é um fenômeno global e queremos estimular as empresas brasileiras a entrarem nesta era", afirma Peter Fernandez, especialista em Publicidade Móvel do Google para a América Latina.
"Acreditamos que ao atender as necessidades do usuário no momento em que ele busca, as marcas podem conquistar novos clientes e ampliar seus negócios", diz.

Nova plataforma oferece opções de layout

A nova plataforma do criador de sites móveis oferece opções de layouts simples e leves e recursos como geolocalização e clique-para-ligar. O lançamento faz parte do GoMo, iniciativa do Google que visa ajudar as empresas a entrar no mundo móvel. 

Fonte: Uol Notícias, 07/11/2012.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Por que nenhum empresário pode ser sustentável sozinho?


Um negócio, para ser verdadeiramente sustentável, precisa engajar líderes, colaboradores e demais stakeholders, defende presidente da Whirpool América Latina


Quando pequeno, o atual presidente da Whirpool América Latina, João Carlos Brega, costumava ouvir de seu pai: "Menino, apaga essa luz, que eu não sou sócio da Light!" Hoje, o líder ouve de suas filhas praticamente a mesma mensagem, mas, segundo ele, com conotações bem distintas: "Apaga a luz do quarto, pai, porque não tem ninguém usando."

João Carlos acredita que tanto sua geração quanto a de seu pai carregavam uma ideia de sustentabilidade pautada por imposição, custo, curto prazo e individualismo. Só depois, com o choque do petróleo, surgiram as percepções de escassez de recursos, de problemas comuns, da importância do médio e longo prazos. Já as novas gerações trazem consigo a consciência no lugar da imposição. "O conceito evoluiu nesse sentido. É o que estamos vivendo hoje", afirma o líder.
Nesse cenário, para garantir a sustentabilidade de seu negócio, a Whirlpool não só engaja seus líderes e funcionários na causa como também todos os envolvidos em sua pegada econômica, social e ambiental. Por meio de uma auditoria, fiscaliza se seus fornecedores atendem aos critérios de economia verde da empresa. Na cadeia do aço, por exemplo, sete companhias já os cumprem e seis se comprometeram a caminhar na mesma direção.
"Como líderes, temos de atuar com consciência, tendo na sustentabilidade um valor e gerando parcerias por afinidades de propósitos", afirma o executivo.

Fonte: Administradores.com, 07/11/2012.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A diferença entre ser líder e estar na liderança


Especialista ensina o que difere um líder nato daqueles que estão na condição de chefe



Hoje quero falar sobre liderança. Mas não a liderança cargo, porque ser líder não é ocupar um cargo dentro da empresa. Ser líder é um estado de espírito. Quem é líder "é", quem ocupa um cargo "está".

Tenho duas notícias: uma boa e outra ruim. A ruim é que se você está com problemas para que suas ordens sejam acatadas por sua equipe, você não "está" sendo um bom líder. A boa notícia é que isso pode ser trabalhado e desenvolvido: basta você querer dar o primeiro passo.
Por isso, quero te dar algumas dicas que farão toda diferença em sua liderança. Vamos lá?
Imagem: Thinkstock

Dê sugestões ao invés de ordens:

Você está com problemas para que suas ordens sejam acatadas? Poxa, mas esse já é o problema. As pessoas não gostam de receber ordens. Aí você me pergunta "mas eu sou chefe, tenho que dar ordens e elas precisam ser cumpridas!". Ok, eu concordo com você, existe um cargo a ser honrado. Mas para que esse mesmo cargo tenha um sucesso sustentável, você precisa ser o espírito desse cargo, e não apenas estar nesta função. Mas como? Vamos começar com uma simples atitude: ao invés de dar ordens, procure dar sugestões. Por exemplo, ao invés de dizer "Faça esse relatório. Quero impresso em minha mesa até às 11 horas", diga "Preciso muito de sua ajuda agora! Sei que já são 9 horas e preciso do relatório até às 11 horas para uma reunião. Você consegue prepará-lo para mim?". Você tem dúvidas de que a aceitação da "ordem" será bem diferente ?
Quando dadas na forma de perguntas, permitimos que as ordens sejam mais aceitáveis. Precisamos aprender a nos conectar com as pessoas para obter o melhor resultado. É fundamental não nos concentrarmos apenas em nossos resultados, mas no resultado do grupo. Fazer parte do desenvolvimento das pessoas é gratificante e nos faz crescer como líderes – tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Deixar que as pessoas façam "por vontade própria" lhes dá sensação de importância e a satisfação de fazer parte de algo maior. Alimenta o espírito de cooperação ao invés de revolta. A sensação de ser parte da situação permite que as pessoas compreendam seus erros e facilita a aceitação e correção dos mesmos.

Estimule as pessoas para o sucesso:

Envolva toda a equipe na resolução dos problemas. É péssimo ver um líder que diz "o fracasso foi nosso, mas o sucesso só meu". É péssimo também ver aquele líder egocêntrico, que sabe tudo, que resolve tudo "sozinho". Envolver a equipe na resolução dos problemas faz com que cada membro sinta-se envolvido de verdade, comprometido e, dessa maneira, mais estimulado a produzir, otimizar e solucionar.

Elogie e estimule ao invés de censurar e condenar:

Erros acontecem. Fazem parte do aprendizado. Mas não é porque seu colaborador errou que você precisa xingar, humilhar, mostrar quão errado ele foi. Sente com essa pessoa e descubra por que aquele erro foi cometido. Dessa maneira, você estará ensinando a nunca mais cometer o mesmo erro e, ao mesmo tempo, entendendo porque determinada atitude foi tomada. Estimule esse colaborador a continuar tendo ideias e iniciativas, mas peça que da próxima vez ele o consulte antes de agir.
Sobre essa atitude na liderança, acho incrível uma frase de B. F. Skinner, que diz "quando se diminui a crítica e se enfatiza o elogio, as coisas boas que as pessoas fazem recebem reforço e as coisas más são atrofiadas por falta de atenção".

Elogie mesmo os menores progressos:

Muitos líderes esperam grandes acontecimentos para parabenizar sua equipe. Mas não é assim que funciona! Elogie, vibre, parabenize a equipe por todo resultado positivo, desde a otimização de uma simples tarefa até uma super iniciativa de redução de custos. Pequenos estímulos fazem com que a equipe sinta-se mais confiante e cada vez mais empenhada em mostrar resultados positivos. Todos nós gostamos de ser elogiados, não é mesmo?
No entanto, seja específico e sincero em seus elogios. Aponte aquilo que te satisfez e do seu jeito – não queira ser o "Líder simpatia" se esse não é o seu perfil, mas também não sinta-se tolhido se no dia a dia for expansivo. Não deixe que os elogios pareçam bajulação pois, dessa maneira, começará a ser simplesmente ignorado.

O ser humano vive dentro de seus limites (William James):

Por último, e não menos importante, lembre-se que cada pessoa é única, tem suas qualidades, defeitos e limites. Se você, como líder, reparar que um colaborador não se sai bem em determinada tarefa por diversas vezes, troque o mesmo de lugar. Aptidões devem ser estimuladas. As vezes um colaborador excelente em planilhas, pode ser péssimo em relatórios. Ou aquele que não consegue se apresentar em público, faz as melhores apresentações possíveis em PPT.
Enfim, meus amigos, qualquer um pode estar líder, mas nem todos podem ser líderes. Desenvolva sua equipe. Conquiste as pessoas. Seja admirado e copiado e, dessa maneira, exerça com perfeição a palavra liderança!
Van Marchetti - Consultora, palestrante, facilitadora e instrutora de treinamentos corporativos e individuais. Diretora da Attitude Plan – Consultoria e Treinamento Empresarial. Ministra treinamentos nas áreas de oratória, liderança, administração de conflitos, integração de equipes, técnicas de apresentação e comunicação e relacionamento em vendas. Professora de pós-graduação, Van também ministra sessões individuais dos temas acima.

Fonte: Administradores.com, 06/11/2012.