quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Eletricidade mais barata: e o meio ambiente?



Empresas terão redução de custos, mas não devem perder de vista a necessidade de poupar energia e buscar meios alternativos Por Claudio Tieghi*



Recentemente, a presidente Dilma Rousseff anunciou que a conta de luz ficaria mais barata para os brasileiros. É certo que essa iniciativa contribui positivamente para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas, uma vez que a energia é um ponto crítico nos custos dos negócios.

A presidente também descartou a possibilidade de racionamento de energia e disse que o país está aumentando sua capacidade elétrica.

Queria aproveitar esse anúncio para alertar a sociedade sobre a importância da obtenção de energia por meios alternativos, uma vez que os ciclos das chuvas têm comprometido o fornecimento. O Brasil precisa ampliar sua matriz energética para garantir o desenvolvimento econômico e o fornecimento de energia do dia a dia em algumas regiões castigadas pela falta de água.

Já existe tecnologia disponível para a geração de energia de outras fontes que não a água, como o sol e o vento, tão abundantes em nosso país, mas tudo isso ainda parece muito distante de nossa realidade cotidiana.

Também entrará em vigor a partir do ano que vem um acréscimo na cobrança da energia elétrica para os que consomem mais eletricidade, sempre que os reservatórios estiverem em níveis críticos.

Para educar o cidadão, a partir de março de 2013 as contas trarão um quadro explicativo com as chamadas ”bandeiras tarifárias”. Quando os reservatórios estiverem cheios, a bandeira será de cor verde. O amarelo será utilizado para o estágio de atenção, e o vermelho quando os reservatórios estiverem em níveis preocupantes. Vale lembrar que atualmente todas as regiões do país se encontram em situação “vermelha”.

Não consigo enxergar outra cor a não ser essa quando se trata da utilização de recursos naturais. O planeta está no vermelho! Precisamos estar sempre alertas e não podemos “baixar a guarda” em relação à preservação do meio ambiente.

O estado de alerta quanto ao consumo de energia não deve ser entendido como apocalíptico e sim como uma oportunidade de elevarmos nossos padrões de consciência e abrir espaços para a inovação e a criatividade – em outras palavras, aprender a fazer mais com menos e harmonizar a operação dos negócios com a vida.

De toda forma, a redução da conta de luz ajuda o pequeno e o médio empresário, como a de qualquer outro custo inerente ao negócio. Mas o que ele realmente precisa é de uma imediata revisão fiscal. Isso sim daria um impulso fantástico ao empreendedorismo, à formalização dos negócios e à geração de renda.

A energia ficou mais barata, mas não é para usar mais. É para economizar sempre!


Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 30/01/2013.



http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI329610-17141,00-ELETRICIDADE+MAIS+BARATA+E+O+MEIO+AMBIENTE.html

A comunicação 360 graus


Entenda como a comunicação integrada pode interferir no posicionamento da marca e no relacionamento com o cliente.
Menos de trinta anos atrás, a área de comunicação de uma empresa era caracterizada por uma função de apenas uma via: informar o consumidor. Com o passar do tempo, entretanto, o objetivo do núcleo comunicacional de um negócio se capilarizou a ponto de passar a influenciar todos os processos de uma organização, além de ser responsável pela sua imagem.
Para a consultora de comunicação Fátima Gigliotti, atualmente, uma empresa que queira crescer deve estar presente e ativa nas redes sociais e, assim, sujeita a críticas públicas que expõem todos os seus setores de atuação. Ao mesmo tempo, os canais são um catalizador de demandas e funcionam como um solucionador de problemas coletivos – várias pessoas podem ter a mesma dúvida a respeito de um produto e serem respondidas de uma só vez, por exemplo.
“A primeira grande mudança aqui no Brasil está associada à questão do Código de Defesa do Consumidor [de 1990] e à maior conscientização das pessoas em relação aos produtos disponíveis no mercado”, destaca Fátima.
Fátima explica que, logo depois, com a criação dos SACs, o atendimento sofreu uma grande transformação na gestão e no planejamento: passou a existir um novo interlocutor no mercado. Com as redes sociais, que promoveram o retorno imediato do consumidor sobre a marca, todo o sistema de comunicação foi alterado. “Os mecanismos de controle disponíveis não são tão rápidos quanto a manifestação”, pontua a especialista.
Rodrigo Azevedo, fundador do Portal Comunique-se, tem uma visão parecida: ”O consumidor final passou a ter muita voz. O conceito de boca-a-boca sempre existiu, mas com as redes sociais ele é muito rápido”, ressalta.
A partir desse momento, o papel da comunicação corporativa passou a ser o de mediador de todo esse ciclo que envolve o desenvolvimento do produto, a sua distribuição e a percepção do cliente em relação a ele. Para Fátima, a área deve estar 100% atenta, colhendo informações para aperfeiçoar ainda mais o seu produto ou serviço com base na experiência do consumidor.
Mas como fazer, na prática, a gestão da comunicação, sabendo que é um trabalho quase impossível atender a todos os clientes que se expressam em redes sociais? Uma saída, como indica Azevedo, é filtrar a base de contatos. “Um usuário que fala algo no Twitter e tem uma certa relevância precisa de muito mais atenção do que um garoto de 9 anos com cinco amigos”, argumenta.
Ainda a seu ver, o pequeno empreendedor, no início o principal responsável por comunicar a marca, nunca deve deixar de cuidar da comunicação. “Mesmo com o crescimento, nunca a abandone completamente. Por mais que você tenha pessoas qualificadas na área, acompanhe tudo de perto. Certas funções ficam para sempre sob a gestão do CEO e comunicação é uma delas”, acrescenta.
Na opinião de Fátima Gigliotti, o caminho para o empreendedor é ter o domínio de todas as informações relacionadas ao negócio. O exercício que ela recomenda é retomar o conceito inicial do serviço ou produto e se questionar: como a ideia surgiu? Em qual nicho você escolheu entrar? Sua experiência na época te legitimava a fazer essa escolha? Por que o seu produto é diferenciado e como ele causa impacto positivo no mercado? Como você gostaria que ele fosse recebido? Depois, é imprescindível captar a forma como o cliente reage. Procure descobrir se o produto/serviço é utilizado com outro semelhante, por exemplo.
Feito isso, a sabatina precisa se tornar natural em todos os setores de atuação do negócio. “Assim você facilita as coisas e a comunicação entra no dia-a-dia da empresa de uma maneira processual”, pontua. Quando o empreendedor encontrar o seu caminho, conseguirá detectar o que precisa ser melhorado e terá boa parte das respostas originadas a partir de uma estratégia de comunicação integrada, adequada ao seu negócio.

Fonte: Endeavor MAG, 31/01/2013.
http://www.endeavor.org.br/endeavor_mag/marketing-vendas/comunicacao/a-comunicacao-360-graus

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Vale a pena ser fiel com quem não é fiel a você?


Hoje existe uma grande competição entre as empresas de prestação de serviço de telecomunicações, onde o objetivo de conseguir novos clientes é um grande desafio. Mas afinal, oque essas empresas fazem para manter seus clientes antigos?

Na semana passada eu estava tranquilo em casa pensando em um tema para escrever um artigo, quando bate na minha porta um representante de uma empresa de telecomunicações anunciando e oferecendo seu produto. Mal começamos a conversar e ele já me perguntou de qual operadora eu era assinante, e quais eram os serviços eu tinha na minha casa, como telefonia fixa, internet de banda larga e até TV por assinatura. Eu falei que já era assinante de uma concorrente. E o que me chamou a atenção foi o interesse que ele teve em perguntar quanto eu pagava pelos serviços e que eu teria mais vantagens adquirindo os serviços da empresa dele como, é claro, um valor mais barato na conta.
Isso me fez pensar: o que a empresa que eu sou assinante há mais de um ano faz por mim? Ela liga para mim para saber se estou gostando dos serviços contratados? Ela entra em contato comigo para saber se estou precisando de um novo serviço? Se eu apreciaria se ganhasse um desconto momentâneo na fatura? A resposta que eu tive imediato foi "Não!". A empresa só entra em contato comigo uma vez por mês quando manda o boleto de pagamento da fatura agradecendo as faturas que foram pagas em dia. Os demais contatos partem de mim, quando ligo para reclamar que os canais saíram do ar, ou quando a internet “caiu”.
Eu fiquei muito “tentado” a adquirir o mesmo tipo de serviço de uma nova operadora, mas veio o questionamento: esta empresa vai me tratar do mesmo jeito que a operadora antiga me tratava? Sim, continuarei sendo tratado do mesmo jeito, é um ciclo vicioso. Essas empresas estão em um mercado onde a concorrência é ferrenha e conseguir nossos clientes é a meta. O tratamento só vai mudar quando você ligar e solicitar o cancelamento do serviço para assinar com a nova empresa, aí você passa a ser especial, todo dia ligam para você oferecendo desconto, ou um novo serviço sem pagar a mais na fatura. Só quando percebem que vão perder um cliente antigo, é que as empresas se movimentam para não perdê-los. Mas aí já é tarde demais, o cliente já tomou sua decisão. 
O que faz um cliente confiar em uma marca é o tipo de relacionamento que a empresa tem com o mesmo. Adquirir novos assinantes é muito importante para uma empresa, mas perdê-los é muito pior, dependendo da forma, talvez nunca mais o cliente volte. Afinal, nós, os clientes antigos, é que mantemos a empresa funcionando, somos a sua “vaca leiteira”. Por isso, essas empresas devem investir em programas de fidelização e manutenção dos clientes, manter um canal de relacionamento permanente onde o assinante possa sentir que a empresa está atenta nele, que está lhe dando a atenção que merece.
Em resposta ao questionamento no título, eu não fui fiel à empresa de telecomunicação. Eu assinei um novo "combo" por um preço mais baixo, afinal todas as empresas oferecem o mesmo tipo de serviço. Os consumidores devem mesmo procurar o menor preço, a portabilidade está aí para isso. As empresas não estão sabendo como tratar os clientes antigos, não estão sabendo segurá-los. Isto só vai mudar quando estas organizações perceberem um cliente insatisfeito não volta e se ele estiver magoado, vai sair falando mal por aí. Como eu sei que a curto prazo estas empresas não vão mudar sua forma de pensar, daqui a alguns meses eu estarei recebendo outra visita ou não de um representante de outra organização e não vou pensar duas vezes em mudar novamente de operadora.

Fonte: Administradores.com, 22/01/2013.
http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/vale-a-pena-ser-fiel-com-quem-nao-e-fiel-a-voce/68421/

6 Dicas para um Fluxo de Caixa Eficaz


Saiba como fazer do fluxo de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia. 
Aquelas empresas que decidem adotar o fluxo de caixa no seu dia a dia, geralmente o tem mais como um instrumento de acompanhamento dos pagamentos e recebimentos no curto prazo do que como um instrumento de gestão.
Um fluxo de caixa eficiente, além de considerar as saídas de caixa, seja para as despesas do dia a dia, seja para realização dos investimentos, aquisição de ativos, estoques, contratação de pessoas, entradas de caixa etc., deve estar alinhado com o Orçamento e o Plano de Negócios da empresa, e contemplar uma visão de médio e longo prazo.
Aqui vão algumas dicas para a elaboração de um fluxo de caixa eficaz:
Inventário.Faça um levantamento de todas suas despesas e receitas, atuais e futuras, planos de investimento e expansão, preferencialmente alinhado com seu Plano de Negócios, e os organize por natureza: operacional, não operacional e investimentos.
Horizonte.O ideal é que o Fluxo de caixa contemple um horizonte correspondente ao ciclo operacional da Empresa. Geralmente este ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo mais longo exigirão um horizonte maior. Empresas que trabalham com encomenda ou por safra, por exemplo, devem considerar o tempo médio da encomenda ou safra como seu ciclo operacional.
Detalhamento.Geralmente, para o primeiro ciclo operacional, é feito um nível de abertura das despesas, receitas e investimentos bem detalhado. A partir daí, e até o horizonte definido pelo Orçamento e Plano de Negócios, geralmente de 3 a 5 anos, estes itens são agrupados.
Atualização.Assim como todos os outros instrumentos de gestão, Orçamento e Plano de Negócios, o fluxo de caixa deve ser atualizado periodicamente. O horizonte de um ciclo operacional deve ser atualizado mensalmente, enquanto que para os demais períodos, a atualização deve ser efetuada concomitantemente à revisão do Orçamento e Plano de Negócios.
Conservadorismo.Evite otimismo nas previsões das entradas e receitas. Um bom fluxo de caixa deve considerar o fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas.
Acompanhamento.Antecipe-se a eventos operacionais que impactam o seu fluxo de caixa, atraso na inauguração de uma nova linha de produção, perda de um cliente, para que você possa atuar de forma pró ativa no seu fluxo de pagamentos. Desta forma, você poderá negociar com alguns fornecedores a postergação de vencimentos, ou mesmo a contratação de um empréstimo com taxas de juros mais atrativas do que ficar com a conta negativa no banco.
E lembre-se, tenha no fluxo de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia.


Fonte: Endeavor MAG, 30/01/2013.
http://www.endeavor.org.br/endeavor_mag/financas/contabilidade-gerencial-e-auditoria/6-dicas-para-um-fluxo-de-caixa-sauda-vel

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A qualidade mais importante de um empreendedor não é a honestidade ou a integridade


Qual é o componente vital para a carreira de um empreendedor que faz com que todo o resto se torne irrelevante?


Bem Horowitz, sócio fundador de uma empresa de venture capital no vale do silício Andreessen Horowitz, fez uma importante observação sobre empreendedorismo.
Horowitz estava correndo atrás dos fatores que garantem um grande investimento. Um desses fatores é a equipe, ou mais especificamente, o empreendedor.
Horowitz disse ainda que o empreendedor é muito mais importante do que a ideia – porque se a ideia é ruim, um grande empreendedor vai enxergar isso rapidamente e, em seguida, mudar a ideia.
Horowitz percorreu vários exemplos disso, incluindo PayPalGoogle e outros produtos de sucesso.
Os grandes empreendedores, segundo as pesquisas e observações de Horowitz têm 2 qualidades fundamentais:
  1. Brilho.
  2. Coragem.
A razão pela primeira característica é óbvia.
A razão da segunda característica, segundo Horowitz, é que as outras virtudes que todos querem enxergar em pessoas de sucesso: honestidade, integridade e etc. que é o resultado do fluxo de coragem.
E, se você não tem coragem, em momentos de estresse, as virtudes de integridade, honestidade podem rapidamente cair no esquecimento.
Para Horowitz, brilho e coragem são os traços mais valiosos dos empreendedores
Para Horowitz, brilho e coragem são os traços mais valiosos dos empreendedores.
Especificamente, Horowitz diz que se você não tem coragem, você não vai ser honesto e vai se machucar com isso (quando a ideia em que você apostou sua empresa e reputação for ruim).
E se você não tem coragem, você não vai ter coragem de sair de uma boa oportunidade que lhe da segurança para perseguir uma oportunidade que a maioria das pessoas classifica como loucura.
A exemplo disso, Horowitz apontou para Mark Zuckerberg e Bill Gates, que ambos desistiram de Harvard e Steve Jobs e Larry Ellison, que desistiram de outras faculdades.
Todos esses corajosos 4 homens estavam em carreiras que poderiam lhes levar ao sucesso. Ou pelo menos a alguma definição de sucesso que servem para as outras pessoas, mas não serviu para eles.
E por isso, todos eles se afastaram de suas “carreiras de sucesso” para correrem atrás do seu significado de sucesso.
Em retrospecto, a decisão que tiveram que fazer parece ter sido óbvia. Na época, não queria dizer nada. Era apenas mais uma ideia, mais um dilema, mais uma dúvida.
Por isso, além de brilho nos olhos, o mais importante em um empreendedor precisa ser a coragem para mergulhar naquilo que faz o seu sangue correr em suas veias.
É preciso muita coragem para conseguir sucesso na escalada do empreendedorismo
É preciso muita coragem para conseguir sucesso na escalada do empreendedorismo.

Fonte: Jornal do Empreendedor, 28/01/2013.
http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/dicas/a-qualidade-mais-importante-de-um-empreendedor-nao-e-a-honestidade-ou-a-integridade

Confira cinco erros que podem acabar com qualquer sociedade no mundo dos negócios


Felipe Rau/ Estadão
Felipe Rau/ Estadão
Ter alguém com quem dividir as dificuldades do empreendedorismo, ampliar a rede de contatos, somar experiências e injetar capital. É grande a lista de motivos para investir em uma sociedade para a consolidação do negócio próprio. No entanto, na medida em que os prós se acumulam, os desafios, dizem os especialistas, exigem do empresário habilidade, paciência e muita atenção. 

"Não é fácil tocar uma sociedade. Mas ainda assim, ela é a melhor alternativa para o empresário", afirma o professor de empreendedorismo do Ibmec, Rafael Duton Alves, sócio-fundador da aceleradora carioca de startups 21212. "A gente brinca que não acredita em super-herói, mas acreditamos nos super amigos", diz o especialista, que listou abaixo cinco erros capazes de levar qualquer sociedade à falência. Confira.
Cair na armadilha do melhor amigo
Optar por um parente ou amigo como sócio apenas pela proximidade não é, de forma nenhuma, recomendável. A montagem societária, segundo o professor do Ibmec, deve ser filtrada observando-se as necessidades da empresa, e não o nível de relacionamento entre os envolvidos. "Se forem amigos e, além disso, complementares na operação, ótimo. Agora, de outra forma, vai se tornar um grande problema. O lema amigos, amigos; negócios à parte vale muito aqui."
Não passar pelo namoro
Outro erro comum entre empreendedores é não dar à parceria tempo e espaço para alcançar a maturidade, o que Rafael Duton Alves chama de "período de namoro". Para ele, após a escolha dos sócios, é importante trabalhar dois a três meses juntos para a definição do plano de negócios, por exemplo, antes de formalizar a união. "Nesse período, os sócio vão colocando a empresa para funcionar, mesmo que informalmente, para sentir o estilo do trabalho e observar se atuam com as mesmas perspectivas", diz.
Falta de especialista
Não é apenas de dinheiro e compatibilidade que sobrevive uma parceria comercial. É fundamental, conta Alves, que pelo menos um dos sócios tenha experiência na área de atuação da empresa. "Se no grupo de sócios ninguém conhece profundamente aquele setor, a parceria tenderá a ficar desgastada, prejudicada ao longo do tempo. É necessário pelo menos um especialista para visualizar os sinais do mercado para, assim, tocar a empresa com maior propriedade", afirma.
Contrato psicológico
Sócios que não alinham suas expectativas pessoais frente aos desafios e resultados obtidos pela nova empresa também estão, na opinião do especialista do Ibmec, fadados ao insucesso. O professor sugere que os envolvidos na estrutura societária estejam dispostos a um contrato psicológico, projetando-se (a si e a empresa) para situações de curto, médio e longo prazo. "Uma empresa onde um sócio quer aparecer em matéria de revista, outro quer vender, outro pensa em crescer e outro em manter-se pequeno tem um problema grave", conta. A solução para isso, indica Alves, é formular um contrato entre os sócios no início da operação, algo como uma constituição com as diretrizes, responsabilidades e políticas para crises. "Pode ser algo informal ou, melhor, formal, consultado até um advogado para não deixar nada de fora desse documento", conta.
Dinheiro pelo dinheiro
Um sócio que só pensa em dinheiro, não é bom, destaca Rafael Duton Alves. "Assim como procurar um sócio apenas por dinheiro é muito ruim", diz. Para ele, quando o assunto é capitalização por meio de parcerias, a saída é procurar por parceiros que, além de dinheiro, somem em experiência e contatos. "O dinheiro pelo dinheiro não resolve, por isso não gosto de sócios apenas investidores", conta. 

Fonte: Estadão PME, 26/01/2013.
http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,confira-cinco-erros-que-podem-acabar-com-qualquer-sociedade-no-mundo-dos-negocios-,2633,0.htm

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

POR QUE VOCÊ NÃO É UM LÍDER?


Carreira: promoção (Foto: Shutterstock)
A revista Forbes fez a pergunta acima aos internautas em seu site. No texto, o colunista Mike Myatt afirma que, apesar de todo mundo achar que é um líder nato, a maioria está longe disso.

“Simplesmente desejar ser um líder não significa que uma pessoa tenha o caráter, habilidade e coragem necessárias para ser um líder”, diz o autor. E quem nunca ouviu um colega de trabalho achar que faria tal coisa melhor que o chefe ou caiu na tentação de dizer “ah, se eu fosse o chefe...”? 
Aos que se sentem injustiçados, Myatt manda um conselho: se você acha que é um líder, mas não é reconhecido como tal, tem um problema. "Ou está errando feio em sua autoavaliação, ou seu talento não é reconhecido por aqueles a quem você responde." A boa notícia, segundo o colunista, é que os dois cenários têm solução se estiver disposto a fazer algum trabalho.

De acordo com a lista de Myatt, você não é um líder se...
1. Não atinge resultados: os verdadeiros líderes executam - eles fazem o trabalho e sempre superam as expectativas. Sem resultados = sem liderança. É simples assim.
2. Atinge resultados de forma errada: se a única maneira que tem de resolver o problema descrito no ponto acima é por meio de desonestidade ou desmerecendo outras pessoas, você não é um líder. Os fins não justificam os meios. Se você abusar de sua influência, não tratar as pessoas bem ou confundir liderança com manipulação, pode ganhar algumas batalhas, mas vai perder a guerra.

3. Simplesmente não se importa: a indiferença não é uma característica adequada para a liderança. Você não pode ser um líder se não se importa com aqueles que lidera. O verdadeiro teste de qualquer líder é se seus liderados estão melhores ou não por estarem sob a sua batuta.
4. Está perseguindo uma posição e não um propósito maior: se valoriza seus próprios interesses acima do trabalho, você simplesmente não entende o conceito de liderança. Liderança é cuidar de algo que vai além de si mesmo, levando outros a um lugar melhor - mesmo se isso significa que você não fique em evidência. Poder muitas vezes vem com a liderança, mas não é o que impulsiona os verdadeiros líderes.
5. Preocupa-se mais em fazer promessas do que mantê-las: liderança não é sobre retórica, é sobre ações. Ela pode começar com uma visão, mas entregar de fato é que irá determinar seu sucesso como um líder.
6. Rotula as pessoas: pare de dizer às pessoas porque elas não podem fazer algo e lhes ensine como fazer. Líderes não colocam as pessoas em caixas. É sua obrigação libertá-los de rótulos. A verdadeira liderança é sobre ajudar as pessoas a chegar a lugares que não sabiam que poderiam ir.
7. Segue as regras em vez de quebrá-las: o status quo é o grande inimigo da liderança. Liderança significa compreender a necessidade de mudança, e em seguida, desenvolver a capacidade de entregá-la.
8. Tritura talentos em vez de retê-los: a verdadeira liderança serve como um ímã de talentos - não como um repelente. Se não pode adquirir talento, não pode desenvolvê-lo, ou não consegue retê-lo, você não é um líder.
9. Toma crédito em vez de dar crédito: a liderança não é encontrada na busca por holofotes, mas tentando colocar o holofote sobre os outros. Os melhores líderes só usam "eu" ao aceitar a responsabilidade por falhas. Da mesma forma, são rápidos ao usar "nós", quando se refere a sucessos.
10. Preocupa-se com o processo mais do que com pessoas: sem pessoas não há o que liderar. Quando você coloca as coisas acima das pessoas que lidera, falhou como líder.

Fonte: Época Negócios, 24/01/2013.
http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2013/01/por-que-voce-nao-e-um-lider.html

5 etapas para transformar a rejeição em sucesso


O número de rejeições que você recebe quando começa geralmente é proporcional ao sucesso que você vai conseguir


O medo da rejeição é a ruína do sucesso. Se você tem medo de que as pessoas (clientes, funcionários, colegas de trabalho, colegas, etc.) vão rejeitar a sua ideia, você vai evitar fazer o mais difícil e o seu medo vai atrapalhar no seu sucesso.
O medo da conquista é apenas o começo. Se você realmente quiser ser bem sucedido, você deve aprender a transformar a rejeição em um veículo que o leva mais rapidamente para os seus objetivos finais.
Isso é possível através de 5 etapas:

#1. Entenda porque você se sente rejeitado

Suponha que você tem a chance de entrar no escritório de um grande investidor.
Você vai fazer o seu melhor, mas o investidor lhe responde com um não nos ligue, nós ligaremos para você, ou pior do que isso, eles dizem que a sua ideia é horrível e colocam você pra fora.
Isso certamente é um resultado decepcionante se você estivesse contando que iria receber algum dinheiro para investimento.
No entanto, por que se sentir rejeitado, ao invés de apenas frustrado, irritado ou triste?
A resposta é que você levou os comentários a um nível pessoal e permitiu que esses comentários fizessem você se sentir mal sobre si mesmo, em vez de apenas se sentir mal com a situação.
Existem 3 razões pelas quais as pessoas se sentem rejeitadas:
  1. Quando isso acontece muito. Suponha que esse investidor de número 100 que você se aproximou e de todos você tenha tido a mesma resposta para a sua ideia. A partir do momento em que você está convencido de que a sua ideia é ótima, você conclui com base na opinião dos outros que deve haver algo errado com você.
  2. Quando você está emocionalmente envolvido. Quando você coloca muito tempo e esforço em um relacionamento, dói muito mais quando a outra pessoa não concorda com você sobre aquilo que você gosta.
  3. Quando você respeitar a rejeição. Quando você tem um respeito profundo e permanente pela pessoa, a rejeição acaba mais peso e autoridade.
É importante estar cientes desses fatores, porque isso é necessário para neutralizar a picada da rejeição ates de virar a situação a seu favor.

#2. Enfraquecer a picada da rejeição

Agora que você já sabe porque se sente rejeitado, a rejeição se torna menos tóxica barateando as crenças e pressupostos desse sentimento.
Se você sentir que está recebendo muitas rejeições, examine as pessoas que fazem o que você faz. Por exemplo, os vendedores muitas vezes fazem uma centena de ligações antes de conseguir um prospect.
Empreendedores, por vezes, se apresentam para centenas de investidores antes de conseguir capital.
Se você está emocionalmente envolvido com a outra pessoa, dissocie o seu envolvimento com o desfecho da situação. O bom e velho João pode não querer investir em sua empresa, mas vocês ainda podem ser amigos.
prospect que você cultivou a meses pode não comprar, mas a longo prazo você pode fechar um grande contrato.
Se você está convencido de que a outra pessoa é realmente importante, modere o seu respeito a essas pessoas com uma dose de realidade.
Muitas pessoas bem sucedidas – até mesmo os magnatas de negócios famosos – são pessoas normais que já tropeçaram no sucesso.
E mesmo que não, eles não são deuses, são pessoas de carne e osso, como todos nós.
A rejeição faz parte da vida de todo empreendedor
A rejeição faz parte da vida de todo empreendedor.

#3. Jogue fora as objeções inválidas

Agora que você já tem alguma perspectiva sobre as suas emoções, é hora de aplicar alguma lógica da vida real através de diferenciação entre objeções válidas e inválidas.
A rejeição válida é quando uma pessoa não faz o que você que por causa de algo que você pode mudar. Uma rejeição inválida é quando seu fracasso ocorreu por causa de algo arbitrário e que está fora de seu controle.
Por exemplo, suponha que você vai se encontrar com um cliente e você fez algo estúpido, como chamar o cliente pelo nome errado. Se o cliente vai embora, essa é uma rejeição válida, porque a culpa realmente é sua.
Por outro lado, suponha que você faça uma ligação e os prospectsxingam você ao telefone. A rejeição do prospect não tem nada a ver com você.
Você não tinha como saber que o prospect era mal educado e mal-humorado. Qualquer um que ligar para essa pessoa, sem dúvida terá a mesma resposta dessa pessoa.
Nos negócios há rejeições inválidas muito mais do que as válidas. E porque você não pode fazer nada sobre os inválidos, o certo a fazer é dar de ombros. Não leve para o lado pessoal, porque isso não tem nada a ver com você.

#4. Usar as rejeições válidas como degraus para o sucesso

Às vezes o sucesso é apenas um jogo com números.
Quando Geoffrey James quis publicar seu primeiro livro sobre negócios, ele mandou a proposta para diversos editores e recebeu de volta milhares de cartas de rejeição.
Ao invés de se sentir desanimado, ele começou diariamente a utilizar a rejeição como degrau para o sucesso.
Quando mais rejeições ele tinha, mais ele acreditava no sucesso que conseguiria com a sua ideia. E foi justamente isso que aconteceu. O livro foi aceito pela Random House e sua publicação alavancou sua carreira profissional.
Quando você não tem medo da rejeição e sabe contorná-las, uma hora a sua ideia da certo
Quando você não tem medo da rejeição e sabe contorná-las, uma hora a sua ideia da certo.

#5. Aprimore as habilidades adequadas

Agora que já aprendemos a filtrar as rejeições inválidas e colocar as rejeições restantes no contexto, podemos abordar as questões que estão sobre nosso controle e que podem nos impedir de ter sucesso.
Por exemplo, se você não está recebendo os investimentos de que precisa, reveja o seu plano de negócios com um especialista ou encontre um modelo melhor para utilizar.
Se as suas ligações não dão em nada, trabalhe novamente em seu roteiro. Experimente as diferentes abordagens.
Se você seguir esses passos religiosamente, você vai gastar o mínimo de tempo e energia emocional se sentindo rejeitado e se concentrar em reduzir o número de rejeições válidas que encontrar.

Fonte: Jornal do Empreendedor, 25/01/2013.
http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/inspiracao/5-etapas-para-transformar-a-rejeicao-em-sucesso

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os 4 C’s para uma estratégia de canais de vendas


Esses quatro elementos, importantes e conceituais, são os que irão determinar uma série de esforços e ações por parte da empresa.
Conquistar um maior acesso ao mercado, para vender sempre mais e melhor é definitivamente um dos principais desafios de qualquer empreendedor. Dessa forma a estruturação de uma estratégia adequada decanais de vendas tem se tornado cada vez mais importante e consumido tempo e energia dos gestores de negócios.
Vários fatores são necessários na elaboração e implantação desses canais de vendas, para ampliar o acesso ao mercado, porém, temos percebido que uma fórmula elaborada pelos maiores especialistas mundiais na gestão de canais de vendas, chamada dos 3 C´s (Cobertura, Controle e Custo), descritos a seguir deve ser ampliada para o modelo dos 4 C´s(Convencimento), principalmente no mercado brasileiro.
Os quatro C´s referem-se aos elementos importantes e conceituais que irão determinar uma série de esforços e ações por parte da empresa.
Cobertura de Mercado
O que a empresa espera de cobertura, do tamanho do mercado, potencial de negócios, capilaridade de sua rede de distribuição, etc
Controle sobre o Canal
Que tipo de controle a empresa exercerá sobre o canal de vendas, como irá avaliar a atuação de seus integrantes, como está a interação com o consumidor final (no caso de canais com contato direto com o público alvo da empresa), as políticas de remuneração e comissionamento, etc
Custo para servir o Canal
Como a empresa prestará suporte e qual o tipo de suporte aos canais, como irá recrutar, liderar, servir e capacitar os integrantes dos canais de vendas.
Convencimento dos integrantes do Canal
O Convencimento refere-se a buscar o envolvimento e o engajamento dos integrantes dos canais, visando maior integração e alinhamento com o posicionamento da marca e entrega dessa promessa aos clientes, ampliando o nível de motivação de todos os participantes e assim, gerando melhores resultados ao negócio.
Em todos os casos, a empresa deve adotar a política de trade-off, uma expressão que define uma situação em que há conflito de escolha, muitas vezes estratégica, que acarreta necessariamente uma perda, já que o foco se torna fundamental na definição de canais, sendo impossível abranger todas as situações sem perdas ou grandes investimentos financeiros.
Ou seja, é praticamente impossível se conseguir cobertura alta, controle alto com custo baixo para servir. Quanto maior o controle sobre o canal a empresa pretende adotar, maior será o custo para servir e provavelmente a cobertura será menor.
A estratégia multicanal tem tido cada vez mais impacto e fazendo sentido na ampliação de acesso ao mercado, onde há a necessidade de integração de todos os pontos de contato com o cliente e os canais.

Fonte: Endeavor MAG, 24/01/2013.
http://www.endeavor.org.br/endeavor_mag/marketing-vendas/canais-de-distribuicao/os-4-c-s-para-uma-estrategia-de-canais-de-vendas

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

5 dicas para tornar-se (e manter-se) uma empresa inovadora



Estimular e aplicar a inovação. É isso o que fazem as grandes empresas na hora de se manter à frente dos seus respectivos mercados. 3M, Google, Natura e Buscapé se reuniram para debater o tema no evento de lançamento do Endeavor Innovation Program (EIP) hoje (22/1). O projeto é realizado pelo Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação da Endeavor, com apoio financeiro da Finep e do Ministério da Ciência e da Tecnologia.

O programa colocará 60 empresas em contato com as práticas mais modernas de inovação e será supervisionado por professores do Insper, de Harvard e de Stanford. As inscrições vão até o dia 27 de janeiro e podem ser feitas aqui.

Mas como ser e se manter uma empresa inovadora? Aqui vão dicas dessas quatro grandes marcas:

1. A inovação precisa, primeiramente, fazer parte da cultura da empresa. “Costumamos dizer que a inovação não acontece, ela sempre está presente dentro Google”, afirma Alessandro Germano, gerente de novos negócios da companhia. “E estimular isso parte da própria diretoria.” Luiz Serafim, gerente de marketing corporativo da 3M, reafirma a necessidade de um ambiente que seja favorável à inovação.

2. Tenha foco e planejamento. “Inovar em tudo parece uma ideia fantástica, mas não é nada prática”, afirma Serafim. Escolha as áreas em que você precisa de novas ideias, defina quais são os objetivos que você quer alcançar e os passos para chegar lá e, depois, determine as métricas para avaliar o sucesso de sua trajetória. Germano concorda que muitas empresas devem achar um modelo para administrar a inovação, mas que, no caso do Google, é preciso ter mais liberdade. Vitor Fernandes, diretor de ciência & tecnologia, ideias e conceitos da Natura, também diz que o modelo da empresa é o de estabelecer objetivos e depois partir para alcançá-los.

3. Todo funcionário, independentemente do seu cargo ou área, deve ser estimulado a inovar. “Na 3M, todos podem e devem ser intraempreendedores e são avaliados pelas suas novas ideias”, diz Serafim. Os engenheiros do Google podem utilizar 20% do seu tempo para trabalhar em projetos pessoais (e Gemano afirma que isso não é lenda). Já o Buscapé estimula projetos internos que agreguem novos conhecimentos à empresa.

4. É possível buscar a inovação também fora da empresa. Ayrton Aguiar, vice-presidente de fusões e aquisições do Buscapé, afirma que uma das estratégias da marca é buscar e comprar startups que tenham ideias novas e possam incrementar os serviços que ela já oferece. Disso surgiu o projeto “Sua ideia vale 1 milhão”, que seleciona esse tipo de negócio nascente para virar sócio do Buscapé;

5. A inovação é colaborativa. Para a 3M, a interação com os seus clientes é essencial para descobrir oportunidades para novos produtos ou serviços. Por isso ela leva anualmente mais de 7.000 consumidores para um centro de testes de novos produtos para receber e analisar feedback. A empresa também compartilha o conhecimento que está sendo produzido – mesmo que ainda não tenha utilidade – com todos os funcionários justamente porque eles podem repensá-lo e dar direcionamentos novos. O Google também tem o costume de testar seus produtos com os próprios funcionários para identificar, de cara, possíveis melhorias. 

Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 22/01/2012.
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI329117-17180,00-DICAS+PARA+TORNARSE+E+MANTERSE+UMA+EMPRESA+INOVADORA.html

10 coisas que funcionam melhor do que dinheiro

O dinheiro não compra felicidade, mas a felicidade também ajuda a criar e gerar riqueza


Uma pesquisa do instituto Gallup, citado no The Atlantic descobriu que o bem-estar ajuda a aumentar a renda de todas as classes sociais em todos os países.
Em outras palavras, como o The Atlantic disse, sim, o dinheiro pode trazer a felicidade.
Obviamente isso não pode ser comprovado em tudo. O que o estudo descobriu, na verdade era uma forte correlação do PIB real de cada nação e a sensação de bem-estar entre os seus cidadãos.
Essa correlação não é uma mera causalidade. Os dados podem facilmente ser interpretados ao contrário, afirmando que é a felicidade que gera riqueza, o que é mais provável.
Porém, a grande verdade é que a felicidade e a riqueza são partes de um ciclo e, cada um permite ter um pouco mais do outro.
E é justamente essa a razão deste artigo. Suponhamos que você crie riqueza e felicidade para si mesmo e para as pessoas ao seu redor, você tem 2 abordagens: esperar até que você seja rico para ser feliz, ou se tornar mais feliz agora e, com isso, gerar mais riqueza.
Eu sustento que, na economia de hoje é mais fácil começar com a felicidade porque ao contrário da riqueza (que se leva tempo para acumular), você pode aumentar a quantidade de felicidade na sua vida dentro de alguns minutos apenas, simplesmente por praticar coisas que te deixam feliz.
Responda rápido: é o dinheiro que traz felicidade, ou a felicidade que traz o dinheiro?
Responda rápido: é o dinheiro que traz felicidade, ou a felicidade que traz o dinheiro?
Tendo isso em mente, aqui estão 10 coisas que podem fazer você mais feliz imediatamente, independentemente de onde você se encontra no ciclo da riqueza e felicidade.

#1. Vida

É fácil esquecer que o simples fato de existirmos conscientemente – estarmos vivos – é por si só um milagre.

Como diz o velho ditado “todos os dias que passamos por cima do solo é um bom dia”.

#2. Saúde

Em vez de pensar na doença como algo ruim que aconteceu com você, comece a pensar na saúde como algo bom que acontece com você diariamente.

#3. Propósito

Não há nada mais propício à felicidade a longo prazo do que saber que suas ações estão transformando o mundo em um lugar melhor.

#4. Amizade

Quase todo mundo tem amigos, embora seja fácil perder o controle de tudo na pressa do dia-a-dia.

Dedique-se alguns minutos hoje – agora – para se reconectar com alguns deles.

#5. Família

Se você tem um bom relacionamento com a sua família, alegre-se!

Você está vivendo uma das fontes mais profundas de felicidade no planeta.

#6. Autoconfiança

Sentir-se seguro de que você pode contar com si mesmo para o que você se propôs a realizar cria uma felicidade tranquila, mas muito potente.

#7. Comunidade


Ter o apoio de um grupo mais amplo torna mais consciente de que você é parte de algo maior do que você mesmo.
Permita-se pertencer a algo maior do que você mesmo.
Permita-se pertencer a algo maior do que você mesmo.

#8. Gratidão

Em vez de se concentrar no que você tem ou no que está fora do seu alcance, seja grato pelas coisas maravilhosas que já aconteceram na sua vida.

#9. Sorriso

É impossível rir e ser infeliz ao mesmo tempo. Doses regulares de risadas são melhores do que qualquer tratamento medicinal.
É o sabor da vida.

#10. Amor

O amor muda as pessoas. Faz com que nos sintamos melhor, acolhido e inspirado a doar cada vez mais, a fazer mais e estar cada vez mais energizado a construir as coisas.
Alimente essas 10 coisas em sua vida e certamente você vai se tornar mais rico. Caso contrário, você não vai se importar, já que terá o que é mais importante.

Fonte: Jornal do Empreendedor, 21/01/2013.

http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/inspiracao/10-coisas-que-funcionam-melhor-do-que-dinheiro

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dicas para sua empresa crescer: cair e levantar não é apenas clichê, é quase uma necessidade


André Lessa/Estadão
Felipe Masetti, da Safety Wall, destacou quatro pontos importantes para o crescimento da empres

O que é preciso para crescer e ganhar espaço no mercado? Nada melhor que ouvir a resposta de pequenos empresários que já passaram por esse caminho, mas não se acomodaram. Para ajudar com dicas para quem pretende empreender, o Estadão PME reuniu conselhos do diretor da cervejaria Amazon Beer, Arlindo Guimarães; do sócio da empresa de blindagem arquitetônica Safety Wall, Felipe Masetti, e do diretor da Tecnoblu, Cristiano Buerger.
Amazon Beer deu início à produção de cerveja artesanal em 2000. Na época, a capacidade de produção era de 11 mil litros/mês. Atualmente, a capacidade está em 100 mil litros/mês, com a meta de atingir 140 mil em até três meses. A empresa também começou a exportar para a Inglaterra e prepara a comercialização da bebida na China, Austrália e Japão. Para Guimarães, ter um produto de qualidade e saber trabalhar o conceito da marca são importantes para o crescimento da empresa.
"A cervejaria é identificada com a Floresta Amazônica, mas não é só o nome, o produto é inspirado na matéria-prima que a floresta oferece. O segmento vem crescendo e estamos surfando nessa onda", conta o empresário. Entre os sabores da cerveja, estão açaí e priprioca, uma raiz típica da região.
Já Cristiano Buerger, da empresa Tecnoblu, apontou que o empreendedor precisa adorar o que faz, adorar seus clientes, mercado e colaboradores. "É preciso fazer com prazer, ser o maior vendedor do seu sonho. O empreendedor precisa acreditar em si próprio, no produto, no seu mercado e no Brasil", afirma.
Além disso, Buerger não deixa de citar o desenvolvimento de um produto ou serviço inovador e fazer com que o mercado perceba essa inovação. "A empresa precisa ter um profissional apaixonado e decidido a escutar o mercado, de verdade", finaliza.
Conselhos. Felipe Masetti, da Safety Wall, afirma que não existe fórmula pronta, mas ele destacou alguns pontos importantes. O primeiro fator é o senso de oportunidade para inovação.
"Qualquer que seja o negócio, chega uma hora em que aparece uma demanda por algo diferente, que chama a atenção por ser melhor do que aquilo que vem sendo feito. Essa sempre foi e sempre será a alavanca do progresso humano. Estas demandas quase sempre têm um potencial comercial que pode ser explorado", relata Masetti. Em seu caso, ele identificou uma alta procura por produtos de proteção arquitetônica contra a escalada da violência.
O segundo ponto é o senso de realidade. Para quem está no início da jornada empreendedora, Masetti pontua que é muito importante saber que será preciso lidar com pouco apoio, muita burocracia (que atrasa o desenvolvimento e onera a administração), pouca proteção à propriedade intelectual e alta carga tributária que pode inviabilizar um negócio.
O terceiro ponto é aprender com os erros. "Cair e levantar de novo não é apenas um clichê, é quase uma necessidade! Estar ciente de que cometerá erros e estar preparado para corrigi-los o mais rápido possível pode significar muito", diz Masetti.
O empresário lembra que ele teve um insucesso em uma iniciativa na área de construção civil. "Isso me alertou sobre a importância da prudência quanto a armadilhas e mudanças de cenários, que podem transformar sucesso em fracasso em muito pouco tempo. Essa experiência negativa foi de muita valia para o sucesso atual de meu negócio", destaca.
Já o quarto ponto é: aliar-se aos grandes. Masetti cita uma frase de Isaac Newton: "se enxerguei mais longe é porque estive de pé sobre os ombros dos grandes". De acordo com o empresário, obtendo credibilidade, a empresa passa a contar com fornecedores qualificados e de porte, o que lhe permitirá pular etapas em sua evolução.
"Troca de informações sobre o nicho em que atua, suporte técnico no desenvolvimento de tecnologia, segurança de fornecimento, previsibilidade de custos de insumos e parcerias promocionais ou mercadológicas podem significar um grande salto em relação à concorrência", completa. 

Fonte: Estadão PME, 20/01/2013.
http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,dicas-para-sua-empresa-crescer-cair-e-levantar-nao-e-apenas-cliche--e-quase-uma-necessidade,2592,0.htm